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É o que aponta o "Placar da Previdência" criado pelo jornal Estado de S. Paulo para avaliar o posicionamento dos parlamentares sobre o assunto. Considerado impopular, com risco eleitoral no pleito de 2018, o tema Reforma da Previdência vem sendo uma pedra no sapato dos congressistas. 

Renan Calheiros (PMDB-AL), figura expoente do Senado, disse em jantar que Michel Temer não precisa buscar os votos dos eleitores da base, por isso vem cobrando a aprovação das reformas. Roberto Requião (PMDB-PR) disse que é suicídio eleitoral apoiar a Reforma da Previdência.

Na Câmara, onde tramita a PEC 287/2016, a situação não é diferente. Prejudicada na proposta, a classe das mulheres está de olho na bancada feminina da Câmara que já disse que não vota a reforma do jeito que está, isto é, sem diferença de idade mínima para se aposentar entre homens e mulheres. O resultado da votação do projeto da terceirização foi um recado para Temer de que a aprovação da Reforma da Previdência não será nada fácil. 

A derrota política de Michel Temer foi constatada pelo jornal paulista que realizou levantamento com 425 parlamentares, que representam 83% da Câmara, desses 240 deputados disseram que votarão contra a proposta, mesmo com regras mais brandas para a aposentadoria e pensões. Na Câmara, para aprovar um texto de Emenda Constitucional, é necessário quórum qualificado de 308 votos favoráveis, o que representa 3/5 da Casa, já para não ver a proposta aprovada é necessário um escore mínimo de 206 votos contrários. 

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Da Redação do Sinjufego

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