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Esta terça-feira, 05/04, foi mais um dia intenso de trabalho no Congresso Nacional contra o PLP 257/2016, que ficou conhecido como pacote anti-serviço público. O PLP já acumula mais de 200 emendas e lideranças do próprio governo na Câmara dos Deputados admitem a possibilidade de discutir o desmembramento do projeto, discutindo a repactuação da dívida dos estados com a União retirando condicionantes que atacam direitos de trabalhadores dos setores público e privado. Entidades sindicais que representam servidores públicos de todas as esferas estão unidas com o objetivo de lutar pela derrubada definitiva da proposta. O PLP, que segue com tramitação em regime de urgência constitucional, conseguiu ter a votação adiada mais uma vez.

Além da ação permanente de força tarefa contra o PLP, os servidores definiram mais ações com o objetivo de pressionar e derrotar esse projeto. O senador Paulo Paim apresentou uma proposta de audiência pública para debater o projeto na próxima segunda, dia 11. Nos dias 13 e 14 atividades em Brasília com foco no Congresso vão acontecer também com objetivo de derrubar o PLP. No dia 14 está mantida uma grande atividade do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasef), em Brasília, que será um ato concentrado em defesa dos serviços públicos. Esse dia nacional de lutas também deve acontecer com atividades em todas as capitais brasileiras e deve cobrar do governo o atendimento de propostas já firmadas com a categoria em 2015.

O envio desse PLP 257/2016 ao Congresso conseguiu unificar ainda mais as entidades de servidores que devem reforçar os movimentos em defesa da categoria e dos serviços públicos. O recado é o mesmo que vem sendo dado com frequência: os trabalhadores não vão aceitar pagar por essa crise e estão dispostos a lutar pela manutenção de seus direitos e pelos avanços ainda tão necessários. Não é rifando a classe trabalhadora que será possível fugir desse cenário de crise. Nas ruas vamos permanecer defendendo as garantias de protestar livremente e reagindo aos ataques a nossos direitos.

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Fonte: Condsef, com edição do Sinjufego

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