Frente Parlamentar Mista dos Serviços Púbicos alerta que o Governo quer vincular o aumento do valor do Auxílio Brasil à aprovação da PEC 32/2020
Com forte rejeição do mercado à ideia de furar o teto de gastos, fazendo com que o dólar disparasse e o índice da bolsa caísse, a proposta eleitoreira de aumentar o valor do Auxílio Brasil para R$ 400,00 mira agora suas baterias contra a Reforma Administrativa.
Em declaração dada neste domingo (24), o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que pretende tirar R$ 300 bilhões dos servidores públicos da União em um período de 10 anos.
Dessa forma, se vingar a chantagem, o corte de salários em 25% parece voltar à tona com força total. Será perda de renda dobrada porque haverá corte e congelamento salarial por um período de 10 anos.
O presidente do Sinjufego, João Batista, em contato com assessores parlamentares que são contrários à PEC 32, alerta que com uma tacada só, fazendo graça com chapéu alheio, o Governo de Jair Bolsonaro pode resolver dois problemas ao aprovar a Reforma Administrativa: "agradar a sociedade, os mercados e imprensa e ao mesmo tempo retirar dinheiro do servidor público para dar aos mais vulneráveis, não furando o teto".
“Temos que estar mobilizados, pois esse caminho foi escolhido pelo Governo por ser o mais fácil, agora, justamente nesta Semana do Servidor, esse anúncio que nós poderemos pagar o pato é realmente um grande presente de grego”, pontua João Batista.
Dia 28 será dia de luta em Goiânia com atos em defesa dos serviços públicos: às 16h, Praça Cívica, em frente à agência dos Correios, mobilização conjunta do Fórum Goiano contra a Reforma Administrativa, Fórum do qual o Sinjufego integra e contribui financeiramente para suas ações.
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Sinjufego – Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal de Goiás