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Nesta segunda-feira (19/02/2018), oficialmente o Governo reconheceu que não tinha os votos necessários para aprovar a PEC 287/2016. Jogou a toalha. Preferiu não comprar o desgaste em ano eleitoral. Ponto para os sindicatos que se mobilizaram por todo país contra uma proposta que não atacava verdadeiramente os privilégios: a grande sonegação pelas grandes empresas e bancos era um deles. Resultado disso tudo é que a PEC foi retirada da tramitação legislativa. A intervenção federal na Segurança do Rio de Janeiro foi somente pretexto para desviar o foco da derrota iminente do Governo e ao mesmo tempo de angariar frutos eleitoreiros em caso de dar certo a ocupação militar.

Ponto também para o Sinjufego, por meio de sua assessoria jurídica de Brasília, que conseguiu em ação civil pública suspender a propaganda nacional do Governo.. Propaganda mentirosa que não usava os números da CPI do Senado que comprovou que o regime previdenciário dos servidores públicos não é deficitário. Propaganda que estimulava o ódio da população contra a categoria. Ponto para o juiz federal, Jesus Crisóstomo, titular da 2ª Vara Federal de Goiás, que reconheceu a plausibilidade do pedido do Sinjufego.

Fracassado em sua missão de obter votos, o cão de guarda, o puxa-saco maior do presidente Michel Temer, ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse que a Reforma da Previdência sai do Congresso Nacional para ganhar o debate nos palanques da campanha presidencial. Assim, apenas foi dada uma trégua. Seja qual for o presidente eleito em outubro próximo, e dependendo da sua base parlamentar, o tema da Reforma da Previdência estará na pauta de 2019, a grande mídia aliada ao mercado financeiro vai cobrar a fatura.

Contudo, em vista das constantes mudanças de cenários, os sindicatos não devem baixar a guarda até porque tudo pode acontecer, inclusive a retomada da votação ainda neste ano de 2018.

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Sinjufego

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