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O presidente do Sinjufego, João Batista, enfatizou que o  corpo funcional, principalmente os servidores lotados no interior, estão totalmente insatisfeitos com as atuais normas de remoção, o que desmotiva a permanência no quadro. Muitos, inclusive, chegam ao ponto de prestarem novos concursos públicos para chegarem mais rápido na Capital.
Tanto o diretor-geral quanto a diretora do Centro de Estudos e Apoio à Gestão Organizacional, Wânia Araújo Vieira, foram  receptivos à proposta apresentada pelo sindicato.  Segundo eles, a proposta de alteração vem em bom momento, uma vez que o Pleno do TRF1 pretende apreciar na próxima quinta-feira,  dia 16 de junho, a redação da Resolução que disciplinará o novo processo de remoção. 
O presidente do Sinjufego, João Batista, acompanhado do suplente da diretoria e servidor da Subseção Judiciária de Luziânia, José Nero Cruvinel Filho, ressaltou que a forma mais justa é acabar definitivamente com a alternância de vagas destinadas ao removido e ao nomeado. O correto, afirma, é que seja feito tal como na remoção dos Juízes Federais:  as vagas surgidas devem ser, primeiramente, oferecidas ao corpo funcional; ou seja, aos removidos  para depois serem disponibilizadas aos novos nomeados. 
"É uma grande injustiça com os servidores que estão há muito tempo no interior esperando a chance de chegar mais perto da Capital. Muitos deles constituíram famílias, não tendo, com as atuais regras, nenhuma perspectivas de remoção para Goiânia", ressaltou o presidente do Sinjufego. 
"O problema da remoção do Tribunal deve estar se repetindo em outras localidades da 1ª Região, não somente em Goiás, restando em evidente prejuízo aos servidores inscritos na lista de remoção, que além de ficarem preteridos em relação aos aprovados, ainda possuem a concorrência dos servidores excedentes, o que agrava ainda mais a situação", acrescentou o suplente da Diretoria, José Nero.
Outros assuntos discutidos com o Diretor-Geral do TRF1
O presidente do Sinjufego reivindicou ainda o apoio à aprovação do PCS e a compreensão da Administração em relação ao corte de ponto dos servidores em greve; bem como empenho na construção da nova Sede da Seção Judiciária de Goiás. 
O diretor-geral do TRF1, Felipe dos Santos Jacinto, disse que o PCS favorece a todos, e na medida do possível, a Administração está sendo compreensiva, pois está sendo cobrada pelo Conselho da Justiça Federal (CJF) sobre eventual prejuízo na prestação dos serviços. 
Com relação à mudança da Sede da Seção Judiciária de Goiás, com a possibilidade de permuta de imóveis, entre o prédio da atual Sede e o terreno localizado nas imediações do Paço Municipal, o que proporcionaria futuramente melhor atendimento ao jurisdicionado e melhores condições de trabalho aos servidores e Juízes, o diretor-geral disse que já recebeu o diretor do Foro de Goiânia, acompanhado por Juízes Federais, se mostraram interessados em locar um edifício no Setor Oeste, próximo ao Castros Hotel. Nesse ponto, o presidente do Sinjufego foi enfático em dizer que a Justiça Federal precisa de instalações físicas que estejam compatíveis com a importância que ela representa para o estado de Goiás.

 

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