Paulinho da Força afirma que PDT vai “derrubar” votação da LOA, caso não haja acordo sobre reajustes
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Na avaliação do deputado, mesmo com as tentativas de vários parlamentares em negociar uma alternativa com o governo, o canal de diálogo está esgotado, uma vez que o Executivo não aceita ceder e conceder os reajustes reivindicados pelas categorias. Paulinho informou que ainda ontem foram realizadas reuniões com o secretário geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, e com a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e que mesmo assim não houve qualquer avanço nas conversas. “Estamos há alguns dias tentando negociar com o governo o reajuste para algumas carreiras, como o Judiciário, MPU, TCU, Câmara dos Deputados e também os aposentados. Mas todos os caminhos foram esgotados. Ou o governo negocia uma saída até tarde hoje, ou não haverá votação do Orçamento este ano”, avisou Paulinho.
O deputado também criticou o governo Dilma e sua equipe econômica, que mantêm a postura de não negociar as reivindicações das várias categorias. Em sua fala, ele solicitou que a própria presidenta venha ao Congresso discutir com um representante de cada setor. “Todas as pessoas que estão em volta da presidenta Dilma estão sem crédito. Ela (Dilma) deveria vir aqui e chamar um representante de cada segmento para discutir como serão as negociações dos reajustes”, afirmou Paulinho, que, ao ser interrompido pelo senador Vital do Rego (PMDB-PB), presidente da CMO, disse: “Estamos deixando essa sessão ocorrer aqui, porque ela não resolve nada. Se não houver acordo, lá (sessão do Congresso) vamos derrubar a votação”, finalizou.
Leitura do relatório final
No momento, o deputado Arlindo Chináglia (PT-SP) faz a leitura do relatório final à proposta da LOA. Segundo o relator, o texto, que não traz a previsão orçamentária dos PCSs, é resultado de uma série de negociações com o governo.
Os servidores continuam acompanhando a sessão e protestando para que um acordo seja finalizado, visando a votação dos PCSs ainda este ano. Eles prometem continuar as pressões no Congresso enquanto o impasse não for resolvido.
Fonte: Agência Fenajufe de Notícias