“Defendemos também a luta conjunta com os demais servidores públicos federais, que possuem pauta comum com os servidores do Judiciário da União, principalmente revisão salarial anual, regulamentação do direito de greve, combate à terceirização do serviço público, luta contra os projetos no Congresso que são prejudiciais ao servidor público como previdência privada e proposta de congelamento salarial por 10 anos”, explica João Batista, que coordena o Fórum Goiano pela Valorização do Serviço Público.
Ele propôs ainda pauta de mobilização estratégica na Justiça Eleitoral, diante das Eleições 2012, com paralisação pontual no fechamento do cadastro eleitoral e no registro de candidatura, eventos que deverão contar com os servidores do Trabalho e JF.
João Batista cobrou ainda mais participação dos grandes sindicatos na greve nacional como forma de fortalecimento do movimento e requereu a redução do valor de R$ 3.000,00 para cada delegado participante do evento mais importante da categoria - a Plenária Nacional que será em São Luís (MA).
O presidente do Sinjufego solicitou que haja intervenção e acompanhamento por parte das entidades sindicais e federação na repercussão geral conferida pelo Supremo no caso de corte de ponto dos grevistas servidores públicos, tendo a entidade optado pela sua atuação como amicus curiae no STF.
Diante das dificuldades de alguns sindicatos envolvidos em cortes de ponto e esgotamento do fundo de greve, João Batista informa que ficou decidido como atos de mobilização: marcha nacional a Brasília em defesa dos servidores públicos federais no dia 28/03; o adeus ao Peluso no dia 19/04 e indicativo de paralisação da Justiça Eleitoral no dia 08/05. Com a mudança no comando do STF, avalia, espera-se maior empenho do Ministro Ayres Brito.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sinjufego