O clima voltou a esquentar entre o juiz que cuida da Operação Monte Carlo, Alderico Rocha Santos, da11ª Vara da Justiça Federal de Goiás, e o desembargador Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1).
Em resposta a um pedido de informações feito por Tourinho Neto, o juiz federal criticou o que ele considerou “termos censórios” que causariam “constrangimento e elevada carga de estresse aos juízes que atuaram no processo da Monte Carlo”. “Nem os advogados (...) utilizaram nos autos os termos grosseiros de que fez uso Vossa Excelência”, afirma no documento enviado ontem ao desembargador.
Não é a primeira vez que os dois se estranham. Em 2002, quando o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) foi preso em uma operação que, na Justiça Federal, era de responsabilidade de Alderico, o desembargador mandou soltá-lo duas vezes e, via imprensa, criticou a atuação do juiz, chamando-a de exdrúxula. Alderico respondeu insinuando que o desembargador gostava dos holofotes da imprensa.
Com reportagem do Jornal O Popular: (Márcio Leijoto) 23 de novembro de 2012, pg. 10.