Rio - A União prevê contratar 61.682 novos servidores até o fim deste ano. Para os concurseiros, isso significa a possibilidade de novas seleções nacionais em diversas áreas. O quantitativo engloba estimativas de contratação de pessoal informadas pelo Ministério Público da União e pelos Poderes Judiciário, Legislativo e Executivo. O número de contratações será confirmado a partir de fevereiro pelo Congresso.

Conforme previsto no Orçamento deste ano, do total de oportunidades a serem preenchidas por seleção pública, 37 mil são para o Executivo. Segundo o Ministério do Planejamento, deverão ser priorizada as áreas de Educação, Saúde, Justiça e Segurança Pública. Estão previstas ainda chances para os setores de Desenvolvimento Econômico, Produtivo e Ambiental; Articulação Governamental e Gestão; Infraestrutura; Regulação; Política Externa; e Defesa.


PODER JUDICIÁRIO

Outra expectativa é que, do total de admissões previstas, 49.437 sejam para substituir terceirizados em desacordo com a legislação.

O Poder Judiciário, por sua vez, deve contratar 8.694 novos servidores, sendo 78 para o Supremo Tribunal Federal, 107 para o Superior Tribunal de Justiça, 2.845 para a Justiça Federal, 16 para a Justiça Militar da União, 538 para a Justiça Eleitoral e 4.226 para a Justiça do Trabalho.

Também serão contratados 964 profissionais pelo Legislativo, sendo 498 para a Câmara dos Deputados, 294 para o Senado e 172 para o Tribunal de Contas da União. O Ministério Público da União, por sua vez, terá 2.677 contratações neste ano.

Candidato deve se identificar com cargo

Muitas vezes, candidatos escolhem o concurso pensando apenas na remuneração e não nas atribuições do cargo. Para especialistas, é fundamental avaliar se a função combina com a personalidade do concurseiro. “O candidato deve ter em mente que poderá ficar anos na mesma função e que deverá se empenhar para ser bom servidor”, aconselha Alexandre Prado, diretor do Concurso Virtual.

Para Leonardo Pereira, diretor do IOB Concursos, características pessoais podem ser relacionadas com algumas carreiras. “Pessoas mais centradas devem buscar atividades mais administrativas, já os mais ativos podem ter mais facilidade com funções de campo, como fiscais e policiais”, opina o especialista.

Mesmo sem edital, candidatos devem começar a estudar

Os concursos nacionais são sempre muito concorridos, principalmente por causa dos salários, que costumam ser mais altos. Para sair na frente, candidatos devem começar a estudar desde já. “Como, em geral, os editais preveem provas para 60 dias após as publicações, começar a estudar antes é uma obrigação de quem quer ser aprovado, já que no tempo sugerido não se estuda nem um décimo do necessário”, alerta Leonardo Pereira. Para o especialista, o ideal é começar a estudar com base nos editais de seleções antigas e, assim, avaliar em quais disciplinas o candidato tem mais dificuldade, direcionando melhor os estudos.

---

Fonte: O Dia