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O SINJUFEGO – SINDICATO DOS SERVIDORES DO PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE GOIÁS, com sede em Goiânia, expressa sua indignação e repúdio ao constrangimento que os servidores da Justiça Eleitoral se submeteram quando laboravam no recadastramento biométrico de Anápolis (AnaShopping), devido a inoperabilidade do sistema ELO (cadastramento eleitoral) em todo o Brasil nesta tarde do dia 3 de julho de 2013, conforme confirmado pela Seção de Informática do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás.

Em razão deste problema técnico, duas eleitoras passaram a difamar/desacatar os servidores, os quais foram taxados de “À TOA, BURROS, INCOMPETENTES, VAGABUNDOS”, razão pela qual uma das servidoras, em estado de choque, passou a chorar após tanta humilhação que os servidores da Justiça Eleitoral passaram na tarde de ontem.

O servidor Luiz Claudio Corrêa Oliveira, Técnico Judiciário, tentou de todas as formas possíveis apaziguar os ânimos das eleitoras, as quais estavam descontroladas, esclarecendo às eleitoras que a paralisação do recadastramento era momentânea e que consistia num problema de ordem técnica, afirmando ainda que os servidores não teriam como atender naquele momento enquanto o sistema não retornasse, e que se fosse possível atenderia até a meia noite de ontem ou que em último caso os eleitores seriam atendidos no dia seguinte, mantendo-se a ordem das senhas distribuídas. Todas as tentativas restaram infrutíferas.

Sabendo que as duas eleitoras queriam ser atendidas a todo custo e que ao mesmo tempo diziam que queriam reclamar, o servidor as orientou a entrar no site do TRE ou ligar para a ouvidoria do órgão. Entretanto, as eleitoras continuaram com as ofensas. Diante deste fato, o servidor entrou em contato com o Juiz Eleitoral coordenador da Biometria, Dr. Gleuton, o qual tomou conhecimento dos fatos, e dos procedimento que seriam adotados, no caso a condução das eleitoras à Polícia Federal de Anápolis - GO.

Arrogantes, as eleitoras diziam que ninguém colocaria a mão nelas e que “NÃO ACONTECERIA NADA COM ELAS, POIS ERAM RICAS, DA ALTA SOCIEDADE DE ANÁPOLIS”.


É importante frisar que o servidor Luiz Claudio, não querendo levar o caso adiante, sugeriu às eleitoras que se retratassem perante os servidores, o que foi negado por uma das eleitoras que disse “JAMAIS”.

Fatos como esses poderiam ser evitados, ou amenizados, ante maiores esclarecimentos por parte dos setores responsáveis do TSE, os quais tem capacidade de precisar o tempo que o Sistema ficará inativo, dando ferramentas as zonas eleitorais de melhor planejar/manejar seus atendimentos, evitando desgastes da imagem da Justiça Eleitoral.

Em razão da gravidade das ofensas, que atingem não só os servidores da Justiça Eleitoral, mas também a União, o SINJUFEGO expressa sua mais ampla solidariedade aos servidores da Justiça Eleitoral e tomará todas as providências cabíveis para que os servidores (cerca de cinquenta) sejam reparados pelos danos sofridos no ambiente de trabalho para que situações como essa nunca mais se repitam.


JOÃO BATISTA MORAES VIEIRA
Presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Goiás

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