Adesão à greve
Em reunião coordenada pelo Sinjufego, com apoio da Associação dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais do Estado de Goiás (ASSOJAF-GO), os oficiais de Justiça avaliadores federais da Justiça do Trabalho em Goiás decidiram aderir ao movimento paredista promovido pelo sindicato como manifesto pela aprovação, no Senado Federal, do Projeto de Lei da Câmara (PLC 28/2015), que concede reposição salarial aos servidores do Poder Judiciário da União.
O encontro ocorreu na última segunda-feira (16) na sala da Central de Distribuição de Mandados Judiciais (CDMJ) do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT-18), em Goiânia.
A classe votou pela adesão à greve por tempo indeterminado que tem início no próximo dia 22. Cerca de 30 oficiais do TRT-18 participaram da reunião, sendo servidores lotados em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis.
Durante a paralisação os oficiais da Justiça do Trabalho cumprirão apenas mandados oriundos do plantão judiciário e exclusivamente aqueles considerados de extrema urgência, como ações de antecipação de tutela e de natureza cautelar, a exemplo dos mandados de segurança.
Instrumento constitucional
Diretor Secretário da ASSOJAF-GO, Valmir Oliveira da Mota frisou que a greve é um instrumento constitucional. “Penso que esse é um momento propício para pressionarmos o Poder Executivo, cobrando a nossa reposição salarial”, completou.
O PLC 28/2015, que aguarda apreciação em plenário, tem votação marcada para o próximo dia 30.
Para o presidente do Sinjufego, João Batista Moraes Vieira, os oficiais de Justiça, aos quais considera “pontas de lanças do movimento paredista”, vivem um momento crucial na carreira.
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Fonte: Assojaf-GO com edição do Sinjufego