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Na manhã de hoje (22/06) emissoras de TV, rádio e jornal fizeram a cobertura dos atos de greve realizados na frente do Fórum Trabalhista. Veja abaixo a matéria do G1, empresa das organizações Globo.

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Servidores do Judiciário Federal em Goiás aderem à greve nacional

Categoria alega falta de reajuste há 9 anos e quer que Senado analise caso.
Sindicato diz que o estado tem mais de 3 mil servidores; 70% estão parados.

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Os servidores do Poder Judiciário Federal, que atuam em Goiás, decidiram aderir à greve nacional da categoria. De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário em Goiás (Sinjufego), João Batista Moraes Vieira, a paralisação no estado foi iniciada nesta segunda-feira (22) e seguirá por tempo indeterminado. “Queremos assegurar nossos direitos, principalmente em relação ao plano de cargos e salários”, disse ao G1.

Nesta manhã, cerca de 100 servidores se reuniram na frente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), no Setor Bueno, em Goiânia, para dar início ao movimento grevista. Eles alegam que estão sem reajuste há mais de 9 anos e pedem pela aprovação do PLC 28/15, projeto que prevê o aumento para a categoria e tramita no Senado. A medida deveria ter sido votada no último dia 10, mas a discussão foi adiada.

Segundo o sindicato, a categoria em Goiás é formada por mais de 3 mil servidores que atuam nas Justiças Federal, Trabalhista e Eleitoral. “Cerca de 70% dos trabalhadores aderiram ao movimento e faremos uma mobilização para que a greve seja ainda maior. Hoje estão parados servidores técnicos, oficiais de Justiça, analistas, entre outros”.

Além da capital, o Sinjufego afirma que estão parados servidores de cidades do interior, como Rio Verde, Jataí, Formosa, Anápolis,  Itumbiara, São Luís dos Montes Belos e Goiatuba.

G1 tentou contato com a assessoria de imprensa da Justiça Federal em Goiás e do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), mas as ligações não foram atendidas até a publicação desta reportagem. Já o TRT confirmou que a paralisação atinge o órgão, mas diz que cerca de 30% dos servidores continuam na ativa e que ainda não há um balanço sobre os reflexos do movimento.

De acordo com o Sinjufego, os primeiros servidores a entrar em greve foram os que atuam no Paraná, no último dia 25 de maio. Em seguida, os trabalhadores de Santa Catarina também paralisaram as atividades, em 8 de junho. De lá para cá, aderiram estados como São Paulo, Ceará, Alagoas, entre outros.

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Fonte: G1

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