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Na reunião da diretoria da Fenajufe ocorrida no último sábado, 21, e que contou com a participação de representantes de sindicatos, incluindo o Sinjufego, a principal discussão se deu em torno do quadro de extremo risco aos trabalhadores brasileiros desde a aprovação da PEC 241/16, atualmente em seu estágio mais sórdido: a proposta de reforma da Previdência enviada ao Congresso Nacional em dezembro do ano passado. Isso sem contar o extremo risco ainda por vir com a reforma trabalhista, já desenhada pelo Planalto.

Como prioridades na luta contra esses ataques, foi deliberado o chamado a todas as entidades e centrais sindicais para a construção da greve geral como instrumento para barrar as reformas. Atenção especial também deverá ser dada ao trabalho de conscientização dos servidores do Judiciário federal e MPU, com visitas aos locais de trabalho. O objetivo é informar sobre as implicações e alcance dos ataques à aposentadoria e convocar a categoria a participar e ajudar na organização da resistência em suas unidades.

Ainda como forma de fortalecer a resistência e ampliar a conscientização sobre os riscos que se configuram para o servidor do Judiciário e MPU especificamente, a Fenajufe vai realizar um seminário sobre a reforma da previdência, em 18 de fevereiro. Com isso, a data da reunião ampliada da Fenajufe foi alterada para 19 de fevereiro.

Outra medida para reforçar a resistência é a confecção de uma cartilha didática explicando o perigo da reforma da previdência, com ampla distribuição também para a população em geral. Essa cartilha trará as razões pelas quais os servidores do Judiciário e MPU são contra a proposta de reforma do governo.

Na pauta aprovada haveria um momento para discussão de assuntos diversos, inclusive com explicação sobre a carreira em Y, levantada por um dirigente. Mas o ponto não chegou a ser discutido.

Pressão nos parlamentares

Estratégia que também será adotada é a pressão sobre os parlamentares, tanto em suas bases eleitorais desde já, quanto no Congresso Nacional. Além do corpo a corpo nos estados e em Brasília a partir de 31 de janeiro – data em que os deputados e senadores começam a retornar à capital federal – será feita a cobrança pública da posição do parlamentar. Redes sociais na internet, faixas, cartazes e toda a sorte de divulgação deverão ser utilizadas para escancarar o lado do muro em que está o deputado: a favor ou contra os trabalhadores.

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Da Fenajufe com edição do Sinjufego

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