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Após líder do Governo no Senado anunciar o adiamento da votação, presidente da Câmara marca sessão para 19 de fevereiro, entidades sindicais comemoram e planejam intensificar a luta 


O Governo não pautou a PEC 287 em dezembro, como queria o mercado financeiro, porque não têm os 308 votos para aprovar a proposta. E a tendência é perder mais apoios à medida que o ano eleitoral se aproxima.

O anúncio feito ontem (14) pelo deputado Rodrigo Maia de que vai votar em fevereiro é puro “jogo de cena” para o mercado, pois sabe que em ano eleitoral não terá condições de votar matéria tão polêmica quanto uma reforma na Previdência pública. O Governo perdeu. Alguns analistas políticos já admitem a discussão da matéria somente no ano de 2019 com a posse de um novo Governo. Uma reforma na Previdência Social só em 2019, depois das eleições sob novo e legítimo mandatário, que vai ter de dizer para a sociedade como vai ser essa reforma. Vai ter de dialogar com todos, e incluir aqueles que ficaram de fora, como os militares, por exemplo.

O Sinjufego apurou que a base aliada não possui hoje os 308 votos na Câmara. Mas esse cenário pode mudar com o fechamento de questão por outros partidos e liberação de emendas parlamentares.

Por outro lado, esse adiamento para fevereiro vai permitir o reagrupamento de forças pelas entidades sindicais, com tempo para adotar melhores estratégias de enfrentamento. Aqui em Goiás o Sinjufego continua na luta conjunta com a Frente dos Servidores Federais (FSF-GO) e com o Fórum Goiano contra a Reforma da Previdência.

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Sinjufego

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