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Em palestra proferida na última sexta-feira (13) no sindicato do Rio de Janeiro (Sisejufe), Amarildo Vieira, presidente da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Judiciário (Funpresp-Jud), disse que  o cenário está cada vez pior para os servidores públicos, em especial no Judiciário Federal. 

Segundo o ex-diretor do STF, nos últimos anos, o PJU apresentou um grande aumento no número de  servidores, o que juntamente com a demora na aprovação dos projetos encaminhados, constitui  fatores negativos nas negociações já que ocasiona majoração dos valores anteriormente utilizados  e apresentados nas tabelas  de reajustes. 

Também defendeu que a categoria deve buscar um plano de cargos e salários (PCS) que englobe outras demandas da categoria, como a unificação da carreira com três cargos distintos,  a melhor definição das atribuições de cada cargo, a revisão do auxílio de qualificação, exigência do nível superior para técnicos, dentre outras demandas relativas aos oficiais de justiça e agentes de segurança.

Dentre as sugestões do Presidente do Funpresp, está a fixação de uma data base como forma de reajuste anual com base no IPCA que, a seu ver, “evitaria grandes defasagens, o impacto orçamentário menor e  defensável politicamente”. Outros pontos seriam o aumento da carreira, de 25 níveis com a volta da superposição, e um modelo de gestão por competência.

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Fonte: Sisejufe com edição do Sinjufego

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