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Está prevista para esta quarta-feira, 20, a partir das 14h, a retomada pelo STF do julgamento sobre o direito do servidor à reposição anual das perdas salariais.

Quase 4 anos depois, a discussão sobre o reajuste dos vencimentos dos servidores públicos volta à pauta do Supremo.

E a retomada da votação pelo Pleno do Tribunal acontece numa data emblemática, exatamente 20 anos depois do reconhecimento do direito à data-base, materializado com a promulgação da Emenda Constitucional 19 (Reforma Administrativa), em 4 de junho de 1998, que trouxe redação expressa garantindo o direito à revisão anual dos salários, que vem sendo sistematicamente desrespeitado pelos sucessivos governos desde então.

Na sessão do dia 02/10/2014 em que ocorreu o pedido de vista pelo Ministro Dias Toffoli, o julgamento do RE (Recurso Extraordinário) nº 565.089/SP tinha o placar desfavorável à data-base em 4 a 3.

Naquela sessão, os Ministros Gilmar Mendes e Roberto Barroso fizeram sustentação enfática de que o reconhecimento da data-base não se constitui em direito fundamental e que sua implantação poderia comprometer as contas do Governo. Acompanharam esse posicionamento contrário a Ministra Rosa Weber e o então Ministro Teori Zavascki.

Já o Ministro Luiz Fux disse à época que o STF não poderia substituir o constituinte originário que previu de forma soberana a revisão anual para os servidores públicos. Fez defesa de que o art. 37, X, é constitucional, cabendo somente ao constituinte derivado o poder de reformar. O Ministro Fux sustentou que "os servidores não podem continuar pagando a conta pelo atraso na omissão do reconhecimento da efetividade da norma". Faltam votar no julgamento da data-base os Ministros Dias Toffoli, Edson Fachin, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello.

As entidades sindicais, incluindo o Sinjufego, acompanham a sessão plenária do STF.

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Sinjufego

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