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A paralisação de 24h no próximo dia 18 foi obtida do calendário de mobilização da Fenajufe, em reunião ocorrida com os sindicatos no dia 7 de dezembro do ano passado. Não guarda, portanto, nenhuma relação com o ato de rua de 15 de março que, como sabem, foi convocado em data posterior àquela.

Nós somos uma categoria com histórico de lutas. Nada foi conquistado gratuitamente. Não podemos, em tão pouco tempo, perder o que foi duramente conquistado em anos de lutas. Por isso que está passando da hora de voltarmos com as grandes mobilizações, como aquelas ocorridas em 2015 quando o Brasil inteiro conheceu a força da organização dos servidores do Judiciário Federal.

Não é por falta de aviso que o sindicato está chamando a atenção da sua base para que seja dada a devida resposta às propostas que vão precarizar a carreira.

Não pensem que virá apenas perda de estabilidade ou alteração drástica na Lei 8.112/1990. O outro nome da Reforma Administrativa é redução salarial. O Governo não fará uma Reforma Constitucional se não puder mexer na irredutibilidade salarial, ele quer dinheiro.

Dinheiro que vai vir a menos neste mês no contracheque de todos servidores, o que é um dos efeitos da Reforma da Previdência.

A Reforma Administrativa já está em curso com a PEC 186/2019. Se for aprovada, o técnico C-13 poderá perder R$ 2.849,60 e o Analista C-13 perderá R$ 4.675,38.

Isso sem contar outra possível majoração da alíquota previdenciária, que agora pode ser feita por meio de lei ordinária.

Um auditor da Receita informou que o servidor público federal poderá sofrer, se nada for feito, perda de 50% do seu poder de compra até o ano de 2026. Nesse período, se nada for feito por nós, não há nenhuma perspectiva de um novo PCS, o que aumentará a perda por falta de reposição da corrosão inflacionária nos anos passados.

Não faltam, assim, motivos para entrarmos firmes na mobilização, pois o sindicato reitera que o Governo não vai aprovar o conjunto das propostas de Reforma Administrativa se não for para economizar dinheiro em cima da gente. E o Governo quer resolver tudo em tiro curto. Paulo Guedes disse ao MBL e ao Vem pra Rua que a Reforma do Serviço Público terá que ser feita em 15 semanas. Também os banqueiros, empresários e industriais já se manifestaram que a Reforma Administrativa é mais prioritária do que a tributária.

A reconstrução da luta começa agora no dia 18 de março.

O momento é de união de todos os servidores.

E frisamos: nossa carreira está acima de quaisquer divergências.

Assim foi e assim será!

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A Diretoria

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