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Após realizar ontem (03.09.13) excelente Assembleia Setorial, os servidores tiraram importantes encaminhamentos para tentar reverter a implantação da freqüência eletrônica que vem sendo projetada sem diálogo com a categoria.

 

Estudo realizado pelos próprios servidores da Justiça Federal de Goiás, e que foi entregue ao Sinjufego, aponta, entre outros itens, discriminação da frequência eletrônica, pois ela não vai atingir a todos, e intromissão na administração do titular da Unidade, violando dispositivos da Lei n. 5.010 de 1966.

 

Na visão do sindicato, a função número um do juiz é e deve ser a de julgar, confiando nos seus auxiliares a boa rotina administrativa, o que determina, inclusive, a própria Constituição. Atividade administrativa não se centraliza, se desconcentra, assim se torna mais eficiente e célere a máquina judiciária.

 

O sindicato acrescenta ainda que os servidores da Justiça Federal de Goiás merecem todo respeito. É uma categoria experiente, profissionalizada, cônscia dos seus compromissos com o público. Antes de mais nada, o sistema de frequência eletrônica é uma declaração expressa da administração de que não confia mais nos seus servidores quando registram o ponto no atual sistema de frequência. Se há casos de atrasos e inassiduidade, que são esporádicos, devem ser coibidos pelos regulamentos já existentes.

 

Ao não ouvir, ao não dialogar com o outro lado, a parte mais atingida, que são os servidores, a direção do Foro faz pouco caso dos legítimos representantes da categoria. O Sinjufego, dentro do seu papel constitucional e da liberdade sindical de atuação, espera ser chamado para sentar-se à mesa como interlocutor. 

 

Há juízes conservadores que não gostam de sindicatos, mas carregam na lapela o broche da Ajufe; há juízes conservadores que negam aos servidores os direitos cristalinos contidos na Lei 8.112, mas se socorrem dela para se favorecerem quando a Loman não prevê algum outro direito.

 

Precisa-se urgentemente inaugurar no Judiciário uma nova relação de convivência harmoniosa entre juízes e servidores. O CNJ que só estabelece metas de produção, poderia ter isso como meta, afinal, um ambiente saudável de trabalho produz muito mais e, sobretudo, adoece menos as pessoas. 

 

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Sinjufego – Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal em Goiás

 

 

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