Na manhã de ontem (21/10/2013), acompanhados do engenheiro Fernando Gomes, os diretores do Sinjufego João Batista, Gilvani Ferraz e José Pereira, participaram da cerimônia de apresentação do laudo oficial sobre as condições estruturais do novo prédio do TRT-18. Foi feita apresentação detalhada do laudo pela empresa Skymeter Engenharia que ao final certificou que o prédio está 90% seguro (respondendo questionamento do presidente do Sinjufego), sendo que as patologias visuais e pontuais serão corrigidas pela administração. Para conferir maior respaldo e para espantar quaisquer dúvidas quanto à segurança do prédio, será elaborado, com base na documentação da empresa contratada, avaliação independente do Sinjufego. Veja abaixo a matéria que está no portal do TRT-GO:
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O laudo da nova avaliação estrutural da edificação do Fórum Trabalhista de Goiânia apresentado pela empresa Skymeter Engenharia e Telecomunicações constata que o prédio é seguro e não apresenta nenhum risco. O estudo foi apresentado na manhã desta segunda-feira, 21/10, à presidente do TRT, desembargadora Elza Silveira, durante reunião em que participaram magistrados, diretores e representantes do Crea, da Amatra, do Sinjufego e da Asjustego.
A apresentação dos resultados foi feita pelo engenheiro Antônio Mendes, professor da PUC e mestre em estrutura, que chefiou a equipe responsável pela nova análise do prédio. Segundo ele, para a emissão do novo laudo os engenheiros verificaram toda a parte de concretagem, refizeram os cálculos estruturais, verificam se a construção estava dentro das normas e se havia possíveis patologias. O estudo demandou cerca de 15 dias e a conclusão é que embora haja fissuras e trincas nas paredes e no piso, elas decorrem especialmente por um problema de acabamento, o que pode causar desconforto estético mas não compromete a sustentação do edifício.
Segundo explicou o engenheiro, o prédio foi feito numa concepção contemporânea, com grandes vãos e uso de concreto armado, estrutura metálica e vidro e, por isso, é normal sentir a vibração em alguns pontos. “O prédio não está balançando apenas sentimos a vibração em razão de existirem grandes vãos e de a estrutura metálica ser mais flexível”, afirmou.
Também os engenheiros foram conclusivos em afirmar que não há rompimento de concreto, existe apenas desplacamento e isso em razão da grande quantidade de barras de ferro que sustentam as vigas de transição. Quanto à laje do térreo, os engenheiros afirmaram que ela é bem resistente, mas a aplicação direta da granitina não foi adequada e sugeriram a troca do piso com execução de armadura negativa para evitar futuras rachaduras.
Os engenheiros também afirmaram que é comum as vigas feitas de concreto apresentarem algumas fissuras, sendo que para estender a vida útil do edifício é recomendável a vedação dessas rachaduras com aplicação de metacrilato, o que evita a oxidação da estrutura metálica. O estudo, que teve o acompanhamento do engenheiro do Crea, Ricardo Veiga, ratifica o laudo que já existia anteriormente, realizado pela Stabile Engenharia Ltda, assim que a obra foi concluída em abril de 2012. “Estamos recomendando essas correções, contudo elas não são urgentes e nem comprometem a segurança, mas possibilitam o prolongamento da vida útil do edifício”, afirmou a engenheira Paulicelli Mendes, especialista em concreto armado, e que também assina o laudo.
Quanto às correções sugeridas, a presidente do TRT afirmou que já estão sendo tomadas todas as providências e, para isso, está buscando recursos junto ao TST. “Estou muito feliz com o resultado do laudo e espero ter feita todas as principais correções do edifício até o início de 2014”, afirmou.
Márcia Bueno
Núcleo de Comunicação Social
Fonte: TRT18