Para reforçar a assessoria de imprensa nas eleições municipais de 2016, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contratou 14 jornalistas através de uma empresa de limpeza, que faz locação de mão de obra temporária na área de serviços gerais.

Com sede em Santa Catarina, a empresa Liderança Limpeza e Conservação LTDA receberá R$ 2 milhões para prestar "serviços especializados na área de comunicação social" no período eleitoral.

Segundo informações da Folha de S.Paulo, os salários variam entre R$ 6.300 e R$ 6.700 e estão acima dos sugeridos pelo Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal para órgãos federais que terceirizam esses serviços.

De acordo com a publicação, a empresa ofereceu o preço mais baixo em pregão eletrônico, disputando com nove concorrentes –seis dos quais pertencentes à área de comunicação.

Comentário do Sinjufego: Esse é mais um exemplo de menosprezo à realização de concurso público e desprestígio ao quadro próprio da carreira. Será que não há no TSE servidores que possam ocupar as atividades de comunicação do órgão? Em tempos de crise orçamentária, não seria mais econômico valorizar e dar oportunidade aos servidores do Tribunal que conhecem, com até mais propriedade, os assuntos da Justiça Eleitoral?

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Da Redação do Sinjufego com informações da Folha de S.Paulo