Jornal O Popular deste domingo, 27/03, na seção Direito & Justiça, destaca atuação dos servidores do MPU-GO no abaixo-assinado contra as demissões de trabalhadores pais de família que realizam serviços terceirizados nas Procuradorias Regionais de Goiás.
Diante do contingenciamento orçamentário sofrido pelo órgão, há um esforço para cortar outros gastos a fim de preservar os recursos destinados ao auxílio-moradia e a gratificação de substituição que são pagos aos Procuradores da República.
As entidades sindicais do MPU, com representação nos estados, relatam que o corte tem repercussão no uso restrito do ar-condicionado nas unidades de trabalho dos servidores e nas demissões de trabalhadores terceirizados, medidas essas que trazem precarização nas relações de trabalho. Nesse momento de crise, que atinge apenas o lado mais fraco, os servidores, os problemas sofridos pela categoria do MPU são os mesmos verificados pelos servidores do PJU.
Abaixo segue nota publicada pelo jornal O Popular:
Um abaixo-assinado na internet está ocorrendo contra a demissão de servidores terceirizados do Ministério Público Federal. A debandada é em todo o País, já que o MPF teve um corte no orçamento em torno de R$ 51 milhões. A polêmica é grande, pois os afetados dizem que o corte nos gastos do Ministério deveria atingir a gratificação por substituição de ofício dos membros (1/3 do subsídio) e o auxílio-moradia do órgão, de R$ 4,3 mil, destinado a alguns membros, e que é isento de contribuição previdenciária e de imposto de renda. Segundo o Sinasempu/GO, até fevereiro deste ano, o montante recebido pelos membros do MPF em Goiás foi de R$ 687 mil. Em 2015, o valor total foi de R$ 2,7 milhões.
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Fonte: O Popular, seção Direito & Justiça, com edição do Sinjufego