Policarpo discorreu, ainda, sobre os pontos pendentes: requisitos de ingresso, cargo amplo e tabelas salariais. Esses itens, que ainda não haviam sido consensualizados até aquela data, continuariam na pauta de discussões do Sindjus-DF.
Para o delegado sindical Ivan Teixeira, servidor do Fórum do Gama, como o processo ainda está em fase de definição, há muitas dúvidas por parte dos servidores que devem ser esclarecidas pelos delegados. Embora a tabela salarial esteja no centro das perguntas, há outros detalhes da carreira que também instigam os servidores, segundo ele, como a remoção. “É importante que o delegado esteja bem informado para esclarecer cada detalhe das dúvidas dos servidores. E nesse sentido, a reunião foi bem produtiva”, salientou Ivan.
Durante sua fala, Roberto Policarpo frisou que muitas vezes cobra-se a agilidade desse processo, mas há uma série de pontos a serem percorridos e fundamentados. Ao contrário dos outros planos, informa, as reuniões da comissão têm sido marcadas pelo entendimento e não pelo conflito. No entanto, despende-se um tempo considerável para o aprofundamento das idéias. Quanto mais estruturado estiver o anteprojeto, mais chance ele terá de passar inalterável pelos próximos passos, que são os diretores-gerais, os presidentes dos Tribunais e o Congresso Nacional. A expectativa do Sindjus é consolidar esse trabalho o mais rápido possível e encaminhar o anteprojeto ao Legislativo.
Na avaliação do dirigente, a aprovação deste plano será, sem dúvida, a mais difícil de todas, dependendo em muito seu êxito da união de todos os setores. Desse modo, os delegados do Sindjus-DF se comprometam a se empenhar para a mobilização da categoria. Para Ivan, a aprovação deste plano exigirá uma grande mobilização, antes mesmo de o anteprojeto ser enviado ao Congresso Nacional: “Temos que ter uma união muito grande nos cargos que compõe a nossa carreira. Há de ter bom senso e entendimento em prol do coletivo, sem que uma área prejudique todas as outras no que se refere à concretização deste projeto. Ultimamente, o surgimento de muitas associações fragmentam o movimento e prejudicam a aprovação de um plano como este”.
Para o delegado sindical, ainda há dois complicadores no processo de viabilização deste PCCR: “Neste ano teremos dois agravantes, que é o valor do impacto em razão da equiparação salarial com outras carreiras de Estado e a crise que está alimentando a pauta da mídia. Quando nosso plano tiver no Congresso, vamos sofrer pressão da Globo, da Folha, dos grandes jornais. E nós temos que estar muito unidos para conseguir aprovar nossa plano em meio a tanta pressão”.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sinjufego com informações do Sindjus-DF