Na tentativa desesperada de conquistar algum apoio
popular para o governo claudicante de 91% de rejeição, o presidente Michel
Temer determinou a realização de estudos para ampliar a faixa de isenção de
Imposto de Renda para Pessoas Físicas (IRPF). As Reformas Previdenciária e
Trabalhista, impostas pelo governo, têm causado um desgaste muito grande na
base governamental de apoio parlamentar e trazendo indignação à grande maioria
da população, desde a iniciativa privada até aos servidores públicos de todos os
segmentos. De forma inédita, neste ano, todas as Centrais Sindicais
brasileiras, a OAB, os conselhos representativos das categorias profissionais,
a Igreja Católica, a OAB, entre inúmeros setores da sociedade civil organizada
estão condenando o que vem a ser a maior investida de um governo brasileiro até
hoje contra direitos conquistados e assegurados a mais de 60 anos à população
brasileira. É importante frisar e
relembrar que no Dia 24 de maio – feriado em Goiânia – deverá haver uma
ocupação em Brasília, chamamento vindo não só dos Coletivos de todos esses
setores, como também da Fenajufe e do Sinjufego.
Prevendo
todo o rebuliço e o abalo que pode ser
causado na base do governo com essa grande manifestação dia 24/05; de forma nada republicana, visando aprovar
essas reformas, o governo anuncia estudos para implementar uma faixa ampliada
de isenção de Imposto de Renda para
alguns setores da sociedade, para angariar momentânea simpatia. A medida seria
até motivo de festa se não viesse visando buscar votos para a implementação das
maldades arquitetadas por seu projeto de governo. Temer nega que esteja implementando a
referida medida, atribuindo a “ouvidos de mesas e cadeiras do Palácio do
Planalto”.
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Da redação do Sinjufego