Os servidores federais já sabem que
terão pelo menos três grandes desafios em 2018, segundo a Confederação dos
Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef). Para a entidade, o primeiro
obstáculo a ser enfrentado pelo funcionalismo será a reforma da Previdência
(PEC 287/16), prevista para ser votada em fevereiro. Até lá, os funcionários
públicos da União vão tentar convencer parlamentares a votarem contra mudanças
na concessão de benefícios. A Câmara dos Deputados deverá retomar suas
atividades somente no dia 2 daquele mês. A Condsef também é contra o veto de
Michel Temer ao Projeto de Lei (PL) 3.831/15, que estabelecia a negociação
coletiva no setor público.
O terceiro ponto a ser defendido
pelos servidores, segundo a Condsef, diz respeito aos reajustes salariais dos
servidores do Executivo previstos para 2018 e 2019, que foram suspensos pela
União por meio da Medida Provisória (MP) 805/17. Por enquanto, vale a liminar
dada pelo ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF),
contra a MP, garantindo os aumentos e impedindo a elevação da alíquota
previdenciária de 11% para 14%, para quem ganha mais de R$ 5 mil.
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Sinjufego com informações da Condsef