Medida não atinge o Judiciário
Federal
O governo federal formalizou nesta
terça-feira (9) a extinção de 60,9 mil cargos da administração pública que já
estão vagos ou que dependeriam de novos concursos públicos. O decreto do
presidente Michel Temer com detalhes sobre os cargos que serão extintos,
referentes a diversos órgãos, será publicado amanhã (10) no Diário Oficial da
União e deve passar a valer até março deste ano.
A maioria da redução das despesas com
pessoal está relacionada à extinção de cargos atualmente vagos. É o caso de
agentes administrativos de ministérios, odontólogos, auxiliares de enfermagem e
agentes de saúde pública da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), na qual
deixarão de existir 5 mil cargos. Funções que hoje não são mais exercidas
também estão na lista, como datilógrafos, agente de microfilmagem, perfurador
digital, que são quadros da Imprensa Nacional.
A medida foi anunciada em agosto do
ano passado. Na ocasião, o ministério do Planejamento afirmou que, como os
postos já estão desocupados, a extinção não geraria impacto econômico de
imediato, mas evitaria o aumento de gastos no futuro. Outros cargos que devem
ficar vagos no futuro também estão incluídos no decreto.
Outra mudança, que entra em vigor
automaticamente é a proibição de novos concursos públicos ou a ampliação do
número de vagas adicionais em relação ao que foi previsto inicialmente nos
editais. Trata-se de planos de carreira para discotecário, guarda florestal,
fotogravador, seringueiro, técnico em refrigeração, economista doméstico e
revisor de textos, dentre vários outros.
Com informações da Agência Brasil