O governo encaminhou ao Congresso nesta sexta-feira (13/04) o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2019, que fixou os parâmetros econômicos a serem seguidos pelo próximo presidente da República. São 253 mil servidores, entre eles, auditores da Receita Federal, funcionários do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e analistas do Tesouro Nacional. Eles terão reajustes entre 4,5% e 6,3%.
Os servidores do Judiciário Federal, conforme previsto na Lei n. 13.317/2016, receberão a oitava e última parcela do plano em 1º de janeiro de 2019. Decorrente desta lei, neste ano de 2018 está previsto o pagamento da sexta parcela ( 1º de junho) e da sétima parcela (1º de novembro). A Fenajufe, Federação que representa os sindicatos do Judiciário Federal, já iniciou tratativas junto ao Supremo visando a formulação de um novo PCS - Plano de Cargos e Salários.
Esses aumentos se referem à última parcela do acordo fechado no apagar das luzes do governo de Dilma Rousseff e aprovado pelo Congresso durante a administração de Michel Temer. Com isso, a folha de pessoal terá incremento de R$ 20 bilhões somente em 2019, passando para R$ 322 bilhões.
Segundo o Ministério do Planejamento, não está previsto nenhum reajuste para os demais servidores. Isso quer dizer que, pelo segundo ano seguido, o carreirão, que engloba o grosso do funcionalismo, ficará sem correção dos salários. Eles fecharam acordo em separado durante o governo Dilma. Foi acertado aumento de 10,8%, índice dividido em duas parcelas, em 2016 e 2017.
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Sinjufego com informações editadas do Correio Braziliense