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O presidente da República, governadores e prefeitos poderão responder por crime de responsabilidade se deixarem de enviar ao Congresso Nacional, a Assembleias Legislativas e a Câmaras de Vereadores, respectivamente, projeto de lei para revisão salarial anual dos servidores públicos. A possibilidade de punição está prevista no PLS 228/2018, de iniciativa popular, que aguarda votação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). O senador Hélio José (Pros-DF) foi relator da matéria na CDH e assumiu a mesma missão na CCJ.


Data-base retorna amanhã, dia 20/06, à pauta do STF

Quase 4 anos depois, a discussão sobre a reposição dos vencimentos dos servidores volta à pauta do Supremo. Está prevista para amanhã, dia 20/06/2018, a retomada pelo Supremo desse importante tema para o conjunto dos servidores públicos. Na sessão do dia 02/10/2014 em que ocorreu o pedido de vista feito pelo Ministro Dias Toffoli, o julgamento do RE (Recurso Extraordinário) nº 565.089/SP tinha o placar contrário à data-base em 4 x 3. Naquela sessão, os Ministros Gilmar Mendes e Roberto Barroso fizeram sustentação enfática de que o reconhecimento da data-base não se constitui em direito fundamental e que sua implantação poderia comprometer as contas do Governo. Acompanharam esse posicionamento contrário a Ministra Rosa Weber e o então Ministro Teori Zavascki.

Já o Ministro Luiz Fux disse à época que o STF não poderia substituir o constituinte originário que previu de forma soberana a revisão anual para os servidores públicos. Fez defesa de que o art. 37, X, é constitucional, cabendo somente ao constituinte derivado o poder de reformar. O Ministro Fux sustentou que "os servidores não podem continuar pagando a conta pelo atraso na omissão do reconhecimento da efetividade da norma". Em outra defesa em favor da data-base, o Ministro Marcou Aurélio rebateu na ocasião as teses governistas dos Ministros Gilmar Mendes e Roberto Barroso ao dizer que "ao não se admitir a data-base, o Supremo deveria então retirar os projetos de reajustes dos vencimentos encaminhados ao Congresso”. Marco Aurélio acrescentou ainda que a justificativa utilizada pelo STF nos ​ante-​projetos de reajustes do subsídio da magistratura​ e dos servidores foi justamente a reposição das perdas inflacionárias. Faltam votar no julgamento da data-base os Ministros Dias Toffoli, Edson Fachin, Ricardo Lewandowski e Celso de Melo.

A Fenajufe, assim como outras entidades que representam as três esferas de Poder, vem convocando os servidores para pressionar os Ministros, que ainda não proferiram seus votos, a acompanhar o posicionamento favorável já expressados pelos Ministros Luiz Fux, Marco Aurélio e Cármen Lúcia.

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Sinjufego

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