Contando com a presença do diretor jurídico do
Sinjufego, Maércio Rocha, o XXIII Encontro Nacional do Coletivo Jurídico da
Fenajufe, que se realizou em Brasília-DF, no período de 5 a 6 deste mês de
novembro, as discussões jurídicas foram tratadas num cenário de restrição
orçamentária imposto pela EC 95/2016, que institui o novo regime fiscal e
limita sobremaneira investimentos em serviços públicos.
Para o economista Washington Luiz Moura Lima, Assessor
Econômico do Sintrajud (SP) e do Sintrajusc (SC), palestrante do evento, além
de desmontar as justificativas administrativas para a não concessão das
reposições a que têm direito os servidores, o economista apontou como um dos
grandes problemas não a falta de recursos, mas sim a má gestão dos valores
disponíveis.
Já para o outro palestrante do Encontro, Antônio
Augusto Queiroz, do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar
(DIAP), a nova formação do Congresso Nacional, a partir do resultado das
eleições deste ano, revelou um caráter mais conservador do parlamento e a
redução da oposição nas duas casas legislativas, aumentando os riscos de
retomada de pautas que afetam diretamente o trabalhador, como a reforma da
Previdência. Na avaliação do palestrante, o futuro governo Bolsonaro computa um
apoio de 250 deputados na Câmara, número perigosamente próximo dos 308
necessários para aprovação de alterações constitucionais.
No Coletivo ainda foram tratadas as principais ações
judiciais de interesses dos servidores do Judiciário Federal. Em breve será
feito um apanhado sobre os encaminhamentos tomados pela Assessoria Jurídica
Nacional da Fenajufe.
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Sinjufego com informações da Fenajufe