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Em audiência na Comissão Especial da Câmara sobre a Reforma da Previdência, realizada no dia 08/05/2019, o ministro da Economia Paulo Guedes disse que os servidores públicos são culpados pela roubalheira no país.

Ao generalizar, o ministro ofende a honra do conjunto dos servidores públicos e sua fala é repudiada pelo sindicato dos servidores do Poder Judiciário Federal de Goiás.

A postura do ministro insere-se no contexto da campanha urdida para debilitar e precarizar os serviços públicos a fim de entregá-los à gestão dos contratos bilionários das empresas terceirizadas. Esse é o plano.

Como em toda profissão, há sempre uma parcela daquela que comete crimes e desvios éticos. E o ministro Paulo Guedes, ocupante de cargo na Administração Pública, é uma dessa exceção.

O mesmo ministro Paulo Guedes sofre investigação do MPF e TCU. Guedes é suspeito de cometer crimes de gestão fraudulenta e temerária à frente de fundos de investimentos (FIPs) que receberam R$ 1 bilhão, entre 2009 e 2013, de fundos de pensão ligados a empresas públicas.

A investigação é conduzida pela Força-Tarefa da Operação Greenfield, que investiga fraudes em fundos de pensão em todo o país e foi aberta com base em relatórios da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) que apontam indícios de fraudes nos aportes feitos pelos fundos de pensão em dois fundos de investimentos criados pela BR Educacional Gestora de Ativos, empresa de Paulo Guedes.

A suspeita do MPF é de que as transações tenham gerado ganhos excessivos para o ministro, em detrimento das entidades que injetaram o dinheiro, responsáveis pela aposentadoria complementar de milhares de empregados das estatais.

Com base na representação do MPF, o TCU também vai avaliar possíveis perdas causadas às estatais e aos fundos de pensão nas operações.

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Da Redação do Sinjufego

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