moldura geral foto historica 03

Fim da estabilidade e dos concursos públicos

Seguem em análise da equipe do Ministério da Economia as medidas para a reestruturação das carreiras do funcionalismo. A reforma na administração pública é uma das urgências do ministro Paulo Guedes. Mas governistas preferem aguardar o avanço das propostas de reformas tributárias para, depois, tocar o projeto voltado aos servidores.

Mas a ideia central já foi definida: quebrar a estabilidade dos funcionários públicos e aumentar a produtividade. Seguindo essa lógica, técnicos da área de pessoal — ligada à pasta de Economia — estudam, entre algumas ações, projeto apresentado pelo economista, ex-presidente do Banco Central e sócio-fundador da Gávea Investimentos, Armínio Fraga, em conjunto com a também economista Ana Carla Abrão e o jurista Ari Sundfeld.

A minuta da proposta traz quatro pontos principais que mexem diretamente com servidores. O primeiro item estipula a obrigatoriedade da avaliação de desempenho de cada funcionário público. O segundo pilar veta promoções automáticas; o terceiro afeta diretamente a estabilidade do servidor, abrindo caminho para demissão. O quarto é para a consolidação dos planos de carreiras.

Congelamento de concursos

Sobre o congelamento de concursos públicos federais, vale lembrar que cerca de 40% dos servidores da União vão se aposentar daqui a cinco anos. Segundo Wagner Lenhart, a maior parte dessas pessoas exerce atividades que poderão ser substituídas por digitalização. Levantamento feito pela sua equipe aponta que dois terços são dos quadros de níveis Intermediário e Médio.

Rodrigo Maia defende

Sobre a reestruturação de carreiras, a ideia já está consolidada entre a equipe do presidente Jair Bolsonaro. Só não foi batido o martelo se será encampado o projeto apresentado por Armínio Fraga, apesar de o mesmo conter itens defendidos pelo governo. E o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já defendeu publicamente a proposta de Fraga.

---
Sinjufego com informações do Jornal o Dia

endereco 00