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O Sindicato dos Servidores da Justiça de Goiás - SINDJUSTIÇA - protocolizou Pedido de Providências no CNJ (protocolo n° 0005137-60.2018.2.00.0000), em que solicita providências urgentes em relação à proposta do TJ-GO n. 201709000057334, que versa sobre minuta de projeto de lei de alteração do Código de Organização Judiciária no âmbito do Poder Judiciário Estadual goiano. A entidade requer ao CNJ que, liminarmente, determine a retirada da minuta do teor do artigo 25, que prevê a criação de 6 cargos de desembargador e mais de 270 cargos comissionados/funções no 2º grau.

O sindicato solicita ainda ao CNJ que, tendo como critério o previsto pela Resolução 219 do Conselho, que a Administração do TJ-GO seja proibida de criar cargos de 2º grau antes de resolver, de fato e de direito, a questão relacionada ao 1º grau, como determina a mesma resolução.

“Além de ferir o teor da Resolução 219/2016, o artigo 25 da minuta carece de base jurídica também em razão da situação do Estado de Goiás, que já vem atrasando o pagamento dos salários. A criação desses cargos tem tudo para contribuir decisivamente para, cada vez mais, afastar o Executivo de cumprir com seus compromissos salariais, afetando assim diretamente os direitos e interesses dos nossos representados”, argumenta a presidente do SINDJUSTIÇA, Rosângela Alencar.

Ela ressalta que, recentemente, a Diretoria Financeira do TJGO alegou ser impossível o implemento de qualquer medida que implicasse em aumento de despesas para o órgão em razão do advento da lei que reformulou o PCS da categoria. “Porém, no mesmo ano fiscal, aquela Diretoria mudou completamente o discurso, aceitando a criação destes novos cargos, sem apresentar, entretanto, o memorial de cálculos pertinente e demais documentos, o que representa uma contradição imensa”, reforça a presidente do sindicato.

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Fonte: Assessoria de Comunicação do SINDJUSTIÇA, com edição pelo Sinjufego

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