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Com sua linha de coerência, independentemente da matiz ideológica, e de crítica construtiva à forma obsoleta de atuar da principal entidade nacional da categoria, o Sinjufego se solidariza com os servidores do Rio de Janeiro que foram impedidos de participar, na condição de delegados, da XXII Plenária de Salvador.

A decisão irresponsável, inoportuna e intempestiva  de parte do colegiado da Fenajufe, além de gerar eventuais prejuízos econômicos com o cancelamento de passagens e de diárias de hotel, possui nítido viés de disputa interna por mais espaços na já combalida Federação.

Os servidores não podem ser vítimas desse processo interna corporis fratricida travado entre as várias correntes que formam a colcha de retalhos da Fenajufe. Na visão do *Sinjufego* essa briga faz com que todos perdem. Não há ganhadores. É e preciso dar um basta nisso. Já temos muitos inimigos externos. Precisamos de paz dentro da nossa casa.

No caso do Sisejufe-RJ, o sindicato de Goiás entende que já estava precluso o questionamento sobre a escolha dos delegados. Esse instituto, o da preclusão, utilizado em qualquer pleito, incluindo assembleias de sindicato, evita o posterior  oportunismo de conveniência de quem perde e não impugna no momento da votação. Além de ser uma regra que empresta segurança jurídica.

Outro ponto a ser destacado, talvez o mais importante, é que a Fenajufe não pode adentrar na esfera da autonomia dos sindicatos nos assuntos afetos à livre organização de suas reuniões de base, tratando-se de indevida interferência que atenta contra a liberdade sindical.

A Diretoria do Sinjufego

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