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Diante da decisão do Judiciário de aumentar o subsídio da magistratura em 2019, o presidente Michel Temer desistiu de enviar ao Congresso Nacional uma medida provisória (MP) que adiaria para 2020 o reajuste dos servidores civis do poder Executivo. O Palácio do Planalto avaliou que a MP, que excluiria apenas o Executivo do benefício, salarial não teria apoio dos parlamentares, o que seria uma ação de Robin Hood às avessas caso fosse aprovada, tirar dos servidores que ganham menos para dar aos magistrados que vão passar a ganhar R$ 39,2 mil, além do auxílio-moradia de R$ 4,3 mil. 

Ainda sujeito à confirmação pelo Supremo, o reajuste dos juízes de 16,38% para 2019 seria compensado com o fim do auxílio-moradia. No entanto, há pressão das entidades representativas dos magistrados para manter também o auxílio-moradia. Nos últimos dias, às vésperas do envio da peça orçamentária de 2019 (31/08), houve um grande acordo, um corre-corre entre os três Poderes para manter o aumento da magistratura, fato que não se vê quando se trata de reajuste para servidores do Judiciário Federal.

Analistas econômicos do Governo, no entanto, avaliam que o aumento do teto dos atuais R$ 33,7 mi para R$ 39,2 mil vai gerar um efeito cascata em todo setor público, fazendo o gasto atingir quase R$ 4 bilhões em 2019. Isso vai impactar a combalida finança dos Estados.
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Sinjufego

 

 

 

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